miércoles, 18 de septiembre de 2013

El Territorio como mercancia. ¿Se compra y se vende?



En el mundo globalizado actual esta adquiriendo gran relevancia la imagen de conjunto que ofrece una ciudad, municipio, región, país o territorio en general, pues de sus características y definición a los ojos de los turistas, ciudadanos, políticos e inversores financieros dependen sus capacidades de ofrecer y /o atraer recursos económicos y servicios tecnológicos, financieros o culturales.¿Qué es el Márketing Territorial? Sugiero que leas en este enlace el siguiente artículo:

C.Ferrás et al. (2002). El Territorio como mercancía.RDE nº8, pp.68-79

http://www.gist.es/public/index.php?pid=activos&accion=obtener&aid=1325

2 comentarios:

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  2. Inês Gusman10/15/2014

    A evolução das dinâmicas próprias dos espaços urbanos coloca a necessidade de direccionar estes mesmos espaços para soluções que possibilitem a sua sustentabilidade, garantindo a conservação da sua identidade. A actividade produtivas industriais deixaram, nas últimas décadas do século passado, de ser uma base de sustento da grande parte das cidades europeias, devido à queda que do modelo no qual se sustentavam. Conseguir alcançar a uma vantagem comparativa a partir da eficiência da produção de bens deixou de garantir o posicionamento das economias, e as forças da concorrência já não se encontram dentro da mesma fronteira, já que na aldeia global não existem fronteiras físicas. Assim, num momento em que a actividade económica está a modificar os seus paradigmas, surgem muitas cidades que optam por seguir estratégias de posicionamento internacional baseadas na comercialização da sua própria identidade, da sua cultura, pois nos dias de hoje assistimos a um aumento da consciência do grande valor que podem alcançar o recursos intangíveis dos espaços. Associado a estas estratégias está o marketing territorial, uma prática adoptada do âmbito empresarial. Tal como refere em Ferrás el al. (2002), o marketing territorial define-se como " a procura da satisfação das necessidades de procura dos residentes, turistas e investidores de um território ou entidade administrativa e territorial produzindo benefícios para a sociedade civil". Afinal, as
    cidades acabam por ser elas próprias produtos que se pretendem promover e
    vender e, no âmbito de uma estratégia de reposicionamento funcional ou
    simbólico, a gestão de uma marca e a sua promoção é algo que tem se tem vindo
    a tornar indispensável ( Correia, 2010). Devido a este facto, muitas vezes os territórios canalizam mais esforços para a construção de marcas e descuidando a atenção à efectividade das politicas para a sua população residente, comprometendo assim a sustentabilidade de um modelo de desenvolvimento. Adicionalmente, sobretudo no contexto europeu, verifica-se uma tendência no que toca ao marketing territorial ligado à cultura e ao turismo ( Bianchini, 1993), o que leva a que seja mais complexo alcançar uma diferenciação no contexto internacional.

    Bianchini, F. & Parkinson, M. (1993). Cultural Policy and Urban Regeneration: the West European Experience (Manchester: Manchester University Press).
    Correia, M. M. (2010). Capitais Europeias da Cultura como estratégia de desenvolvimento: o caso de Guimarães 2012. Dissertação de Mestrado. Coimbra: Universidade de Coimbra.
    Ferrás, C. et al. (2002). El Territorio como mercancía.RDE nº8, pp.68-79

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